Atualmente, um conceito tem ganhado destaque dentro do universo corporativo, trata-se do “Compliance”, uma prática que diz respeito aos conjuntos de regras que norteiam uma empresa e que devem ser observados e cumpridos pelos seus setores. Tais regras podem modificar-se de acordo com as atividades desenvolvidas. O termo abrange também os assuntos ligados aos sistemas anticorrupção, bem como o cumprimento de obrigações trabalhistas, ambientais, concorrenciais, fiscais (contábeis e tributárias) e regulatórias.
COMO ESTAR EM COMPLIANCE?
Sendo assim, estar em “compliance” tem sido crucial para o caminhar de qualquer empreendimento. A necessidade de estar em conformidade com leis e regulamentos externos e internos tende a ser um diferencial competitivo, pois fazem com que exista uma sintonia entre o planejamento estratégico e a gestão de marca. Uma vez estruturado, esse conceito reitera o comprometimento e o compromisso da empresa com a transparência, com a ética e com as boas práticas – fundamentais dentro do universo empresarial. Cada vez mais, o mercado tem buscado e valorizado essas características.
Portanto, instaurar um programa de Compliance auxilia na organização e contribui diretamente para o planejamento tático e operacional de um negócio. Assim, há uma maior possibilidade de identificar eventuais complicações, evitando prejuízos financeiros, além de aperfeiçoar os demais processos internos. A partir dessa lógica, o resultado será um ganho na performance da equipe como um todo, inclusive dos gestores e dos sócios, que, por também fazerem parte do corpo funcional, entram no radar do procedimento.
CONDUTAS INTERNAS
É necessário frisar que a conduta dos sócios está constantemente sob análise, uma vez que a maneira com que eles gerem o seu patrimônio pessoal pode, em alguns casos, influenciar no andamento dos bens da empresa. A medida é realizada com a finalidade de evitar a confusão patrimonial e as possíveis consequências jurídicas aos envolvidos.
Nesse cenário, a implementação de um código de conduta e políticas internas se faz relevante, como também uma declaração pública de compromisso com a integridade. Essas condutas reiteram a credibilidade da empresa perante o mercado e a administração pública. Mesmo que os esforços internos surtam efeito, é preciso que eles sejam publicitados para fortalecer a marca, contribuindo efetivamente como estratégia de comunicação e branding.
Outro fator que transforma o Compliance em aspecto primordial é a exigência da comprovação de programas da área para a obtenção de financiamentos públicos, assim como para outros procedimentos essenciais.
Diante disso, o método abordado no texto pode ser considerado um investimento importante e que trará retorno para a empresa que o compreender como um diferencial competitivo. É válido lembrar que o programa de Compliance precisa ser elaborado e acompanhado por profissionais capacitados para que os resultados sejam os adequados para o negócio.